Estamos todas no mesmo barco

Quando eu me casei, eu era a típica mãe “meia-boca”, como costumo dizer.

Eu não suportava a vida de dona de casa, e não estava disposta a reconhecer os meus erros para superar as minhas deficiências e proporcionar uma vida melhor para a minha família.

Nem mesmo o cuidado com as crianças me fazia feliz, e tamanha era a minha fraqueza que me fechei à vida, não querendo aceitar o grande dom de Deus.

O tempo passou, e as coisas não “se ajeitaram”, como se costuma dizer por aí.

Apesar de ter me disposto a trabalhar muito pela minha família, ainda faltava um elemento essencial sem o qual tudo poderia ir por água abaixo.

Faltava-me a paciência.

Eu não conseguia suportar a luta do dia-a-dia ao lado das contrariedades com as crianças. Então eu ficava irada, e acabava enfiando o pé na jaca, como se diz.

Certa vez, inflamada pela ira com as crianças, estraçalhei um prato na pia. Nunca vou me esquecer do dia em que a Bárbara me disse: “Mamãe, você se lemba que quebou o pato?”.

Eu esperava em vão que o assunto fosse esquecido, mas as crianças não esquecem. Cada olhar, palavra, gesto e exemplo ficam gravados em suas memórias.

Elas são capazes de perceber o mundo de tal modo que nos assustaria só de pensar.

E como ficava a minha consciência? Em frangalhos. Eu sabia que não estava sendo a mãe que meus filhos precisavam. Eu sabia que não estava correspondendo ao chamado de Deus.

E meu corpo então doía. Ah! Como doía! Meus ombros ficavam tensos, meus braços queimavam e ficavam com as veias saltadas, meus músculos doíam de tensão. Minha saúde estava indo para o brejo.

Até que, movida pela graça de Deus, que inspirou em meu coração um desejo muito forte de mudar, de imitar os santos em sua paciência, eu iniciei um processo de transformação.

Talvez você esteja passando por coisas semelhantes.

É a consciência que dói por saber que seu marido, seus filhos, sua carreira e seus sonhos clamam por um pouco mais de paciência.

É a ansiedade, os apertos no peito, a profunda tristeza que gera aquela vontade de sumir, de recomeçar a vida, de voltar ao passado e tomar rumos diferentes.

É a dor de cabeça que chega a latejar, a pressão alta, a pontada no peito, o refluxo, a gastrite e os problemas intestinais que fazem você tomar mil e um remédios para conseguir dar conta.

Talvez este curso não seja a resposta para todos esses problemas, mas é certo que sem a virtude da paciência você não terá nenhuma melhora substancial.

Eu quero ajudar você a passar pelo processo de transformação que eu mesma passei. Acredite: se eu consegui, você também consegue!

Talvez você pense: “Tati, você é uma pessoa diferente”. Não, eu não sou! Você não sabe da metade das minhas fraquezas, simplesmente porque o que aparece é a “melhor parte”.

Por trás das câmeras, existe uma mulher pecadora como você, cheia de defeitos e que luta todos os dias para não desanimar e jogar tudo para o alto.

A diferença é que eu tomei uma decisão. Eu decidi adquirir uma virtude, e o fiz não tanto por mim, mas por amor dos meus filhos.

Você também pode! Se existe amor no seu coração, você vai conseguir, porque o amor é a fonte da paciência. Acredite nisso!

A paciência é a capacidade de suportar sofrimentos, e sem sofrimentos nada de duradouro e valoroso se constrói nesta vida.

Se você deseja iniciar uma jornada para firmar alicerces na sua vida espiritual, reedificar o seu lar, casamento e filhos, e persistir em todos os objetivos da sua vida, este curso é para você.

Não perca mais tempo. Faça a sua inscrição. Vale a pena cada centavo investido e tempo dedicado.